Ontem fui ao cinema assistir o tão aguardado (por mim) novo filme da Pixar, UP – Altas Aventuras. Sou um pouco suspeito para falar de assuntos relacionados à Apple ou Pixar, pois aprecio muito o trabalho de ambas, que por coincidência pertencem à mesma pessoa, Steve Jobs (a Disney “comprou” a Pixar dele, em troca, recebeu ações, sendo o maior acionista individual e faz parte do time de diretores da Walt Disney Company). Mas vamos ao que interessa: O filme!
Com spoiler! Se não viu o filme e quer ver, não leia… Você poderá ficar bravo comigo depois…
Antes de começar, como tradição, é exibido um curta. Na equipe são trocadas as funções (por exemplo, animador dirige, diretor de arte anima), interessante para sempre aprender mais! Vejam (a qualidade não está muito boa):
Up é muito bem feito, tanto a parte de 3D quanto a parte de roteiro, com uma trama cativante e emocionante, com momentos de risos, suspense, e até lágrimas. As músicas, encaixam perfeitamente com as cenas. Os personagens, com um carisma surpreendente. Adorei o garoto, apesar de momentos onde pensei “cala a bocaaa! Fica quieto!”… Hehehe.
Carl Fredricksen é o senhor de 78 anos que sempre gostou de aventuras, apesar de nunca ter feito algo realmente empolgante. Encontra em sua infância uma menininha magricela e com cabelos bagunçados, a companhia perfeita para essas aventeuras, anos mais tarde se casam. Interessante que eles planeja viajar, tendo até um “Livro de Aventuras” com páginas em branco para irem anotando- as. Só que, como muitas vezes acontece conosco, eles foram deixando esse sonho de lado, até que a morte chegou para a esposa, e Carl vê que não realizou a tão sonhada aventura, decidindo fazer a viagem sozinho (assim ele pensa) com sua casa cheia de balões. Muito bonita essa cena, em que a casa começa a voar, varias cores na tela.
Nessa hora, pensei: “Tá, normal… A mensagem é que devemos seguir os sonhos antes que seja tarde”. Há! Mas não é só isso. Porque em um momento particularmente lindo, Carl abre o livro que achou estar em branco, e viu varios momentos da suas vidas, momentos que aparentemente eram normais, bobos, mas que para a esposa foram muito especiais. Um bilhete escrito: “Obrigada pela aventura. Agora parta para a próxima! Com amor, Ellie”. Ele pode ter demorado, mas realizou.
Russell é o garotinho escoteiro engraçadinho. Ele passa aquela coisa de criança, sincera, espontanea, que chega a ser meio “sem noção” às vezes. A esposa de Carl não podia ter filho, e o garoto tinha um pai ausênte, (coisa que infelizmente se torna comum em algumas familias hoje em dia) acabam se completando. O senhor que outrora era carrancudo descobre na criança um amigo que nunca teve, um filho talvez (mais pra neto).
A parte do 3D está muito boa, como sempre. Achei legal o detalhe da barba do Carl. Claro que depois de dias de viagem, a barba aparece, e até isso eles fizeram! Muito bom.
Um filme para todas as idades, que trata de assuntos como os sonhos que temos na vida, das coisas que planejamos e acaba que não acontecem como previsto, de assuntos familiares. Seguindo a fórmula dos outros ótimos filmes (e espero que continue assim), a Pixar volta a nos presentear com mais essa ótima produção, que é de encher os olhos.
Abraço a todos.
Filme liindo!
Viu no blog do Hiro? Ele desenhou a Ellie!
Uma graça!
Bjo!!
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pois é,só vendo o Making Of pra ver o trabalho que eles tiveram pra fazer o filme.